Pós-Modernismo Racista: Por que apropriação cultural é uma mentira?

De acordo com a definição mais comum dada pelos esquerdistas, a apropriação cultural ocorre quando a cultura opressora (européia, branca, cristã) se apodera de algo que é de uma cultura considerada marginalizada (negros, índios, asiáticos, muçulmanos, etc). Isso também acontece quando uma tradição/costume é distorcida para ser usado por outras culturas em formato estético ou adotando outras funções que não as originais.

Considera-se que durante o imperialismo europeu os povos opressores dominaram e subjugaram outros e forçaram a entrada de sua cultura nos mais diversos povos do globo. O que aconteceu não foi um intercâmbio cultural harmonioso, mas sim uma imposição de cima para baixo estabelecendo o poder do opressor e apagando a cultura do dominado. Neste período, muitos países perderam boa parte de sua identidade e costumes por não se enquadrarem nos valores pregados pelos europeus.

Para tornar mais claro o pensamento vamos citar alguns exemplos, como o uso do turbante. De acordo com o pós-modernismo seu uso deve ser proibido como ornamento estético por parte dos brancos, pois se trata de apropriação cultural, pois trata-se de um símbolo religioso e deve ser respeitado dessa forma. A questão central levantada é que após o povo opressor massacrar toda uma minoria, séculos depois há a suposta tentativa de apagar sua cultura através da mercantilização do símbolo religioso de um grupo marginalizado e historicamente perseguido.

Outro exemplo muito comumente usado para explicar a apropriação cultural nós podemos encontrar no meio musical. Embora a música negra tenha sido uma grande influência na formação de Elvis, argumenta-se que o cantor “roubou” a música dos negros e a transformou em algo aceitável para as grandes massas consumidoras que seriam mais atraídas pelo carisma de um artista branco do que pelos talentos de um negro. Afinal, até antes de Elvis, o R&B pertencia unicamente aos guetos marginalizados.

E finalmente, toda essa construção teórica culminou no seguinte ponto:

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Se você é mulher branca, NÃO use turbante. Nem se você tiver câncer. Sério!

Além de usar turbante ser um crime de apropriação cultural, aparentemente, mulheres brancas também não podem se relacionar com homens negros e vice-versa porque de acordo com a teoria nossa cultura opressora valoriza mais os fenótipos brancos do que o contrário. Isso gera uma espécie de “solidão negra” ao qual as mulheres – representantes de uma minoria – são excluídas no jogo romântico e constantemente se vêem sendo hipersexualizadas pela cultura patriarcal machista cis e racista. Em outras palavras, homens são instruídos a verem as mulheres negras como inferiores as brancas e, portanto, buscam mulheres fenotipicamente brancas para casarem e terem filhos, enquanto isolam as negras.

Antes de prosseguir a discussão precisamos entender o que é cultura. Afinal, se queremos falar em “apropriação cultural” devemos assumir que determinados povos devem ter direitos de propriedade sobre sua cultura e que a tentativa de inseri-los em outros contextos é algo que pode ser equiparado ao roubo. Depois de compreendido este ponto, precisamos verificar se a “apropriação cultural” é algo útil ou não para a sociedade e em que ponto ela é aceitável ou ilegítima.

Como argumentei em artigos anteriores, nossas instituições, bem como nossas tradições e costumes, desenvolveram-se de forma orgânica e espontânea. Foram incorporadas a nossa cultura apenas àquelas que sobreviveram ao teste do tempo e provaram sua eficácia em resolver os problemas e desafios que se colocaram à frente das sociedades humanas. Devemos entender que conceitos coletivos como grupos, nações, estados ou classes não agem e nem existem realmente; são apenas construções metafóricas para descrever ações similares ou conjuntas de indivíduos. Instituições sociais como a família, o Estado e as leis emergiram organicamente como produtos ou resultados não intencionais de uma sequência de ações intencionais.

Citando o próprio Schumpeter:

A sociedade como tal, não tendo cérebro ou nervos no senso físico, não pode sentir desejos não tem, portanto, curvas de utilidades como os dos indivíduos. Novamente, o estoque de mercadorias existente em um país está à disposição, não da sociedade, mas dos indivíduos. E indivíduos não se reúnem para descobrir quais os desejos da comunidade. Eles solidariamente aplicam seus meios para a satisfação de seus próprios desejos. A teoria não sugestiona que esses desejos são, necessariamente, de um caráter egoísta exclusivo. Nós queremos muitas coisas não para nós mesmos, mas para outros e alguns deles, como navios de guerra, nós queremos para o interesse tão somente da comunidade. Mesmo os desejo altruístas ou sociais, contudo, são sentidos e levados em conta por indivíduos ou seus agentes, e não pela sociedade como tal. Para a teoria é irrelevante do por que as pessoas demandam certos bens: o único ponto importante é que todas as coisas são demandas, produzidas, e pagas porque os indivíduos os querem. Toda a demanda no mercado é, portanto, individualista, contudo, de um outro ponto de vista é, geralmente, altruísta ou social.

A verdade é que nossas instituições (sejam elas traduzidas na cultura, nos hábitos ou em instituições materiais) nos incentivam a fazer coisas boas – como buscar maneiras novas e mais eficientes de trabalhar ou de cooperar com nossos vizinhos ao invés de tentar matá-los. Enquanto outras instituições têm o efeito oposto: recompensam o mau comportamento, incentivam o roubo de propriedades e fazem as pessoas preferirem desperdiçar seu tempo fazendo absolutamente nada do que produzirem algo.

A cultura é a maneira que encontramos para transmitir, de geração para geração, hábitos úteis àquela sociedade específica. Muitas vezes as razões de determinadas instituições, tradições, costumes que chegam até a nós não são tão evidentes em uma primeira análise. Mas quando compreendemos a ordem social como resultado da evolução baseada na adaptação, através do esforço de milhares de homens e mulheres mediante o processo de tentativa e erro, com experiências transmitidas de geração em geração na forma de conhecimento explícito ou incorporada em instituições e ferramentas que se revelaram superiores, é que finalmente temos uma chance para compreender o mundo moderno. Através da cultura podemos compreender tanto uns aos outros como podemos entender a nós mesmos.

Se você entendeu o conceito, vai entender o que quero dizer!

Compreendido estes pontos e assegurado que estamos todos falando a mesma linguagem, vamos agora refutar ponto a ponto dos argumentos que dizem respeito à apropriação cultural. Uma das maiores críticas dos pós-modernos no que tange este assunto é o fator mercadológico.

Dizem os pós-modernos que muitos hábitos/costumes/vestimentas são passados adiante não pelo poder da Tradição e nem através do Intercâmbio Cultural, mas através do poder do capital – a mão invisível do mercado. Empresários, unicamente interessados no lucro, transformam uma cultura anteriormente marginalizada e oprimida em algo aceitável e consumível para o grande público, distorcendo assim o significado original e supostamente apagando a identidade de grupos minoritários – ou seja, impossibilitando pouco a pouco a consciência de classe e pertencimento.

Um dos exemplos disso seria a “usurpação” que Elvis Presley teria feito do som negro, construindo sua carreira em cima de algo que não “pertencia” a sua classe racial. Mas esse argumento apenas demonstra uma inclinação ao autoritarismo, manifestada na intenção de construir a sociedade de cima para baixo, além de mostrar pouca noção de como uma cultura é realmente construída.

Hoppip!

Sim, o rock’n’roll é música negra. Suas tímidas origens pode ser encontrada nas colheitas de algodão nos Estados Unidos, quando os escravos cantavam para celebrar sua espiritualidade e seus ancestrais. Também cantavam sobre as mazelas da escravidão, estabelecendo assim um vínculo entre a música e a realidade social. Era a música de resistência. Mas foi graças aos esforços de dois jovens compositores/produtores, Jerry Leiber e Mike Stoller, que o R&B saiu dos guetos e ganhou uma cara universal.

Este fato representou um marco para toda a sociedade americana. Pela primeira vez brancos e negros estavam gostando da mesma coisa. O próprio fundador dos Panteras Negras, Eldridge Cleaver, escreveu: “A canção conseguiu, de uma forma que a política, a religião e a lei nunca haviam sido capazes, escrever na alma e no coração o que a Suprema Corte só havia conseguido escrever em livros”.

Até mesmo Rufus Thomas, músico negro que ao lado de B.B. King se transformou em ícone do blues e do R&B, tinha Elvis em alta estima. Ele disse: “Um monte de gente diz que Elvis roubou a nossa música, o som dos negros. Os negros e brancos na verdade não têm música. Ela pertence ao universo.” [1]

No dia 14 de julho de 1960, Shelley Stewart, um radialista negro apresentava um show na cidade americana de Bessemer, quando a Ku Klux Klan, organização racista, mandou 80 homens para atacá-los. Foi aí que algo inesperado aconteceu: a platéia de Stewart composta por 800 brancos se rebelou e atacaram a Klan. Eram brancos lutando contra brancos pelo direito de ouvirem música negra.

“Brancos não devem se envolver com a cultura negra de resistência!” – Disse o progressista racista membro da Ku Klux Klan

A verdade é que a cultura não é (e nem deve ser) algo estático, segregada apenas a determinados grupos da sociedade e longe das influências de outros setores sociais a fim de se manterem puras. Sendo uma construção puramente humana (e não de entidades ou classes), é natural que ela mude seus significados e formatos de uma geração para a outra e seja adotada por outros indivíduos e coletivos diferenciados.

No caso da música, como Rufus Thomas declarou, ela não pertencia aos negros e nem aos brancos, mas era universal, e por isso tinha um caráter tão atraente, cujo poder foi capaz de unir uma nação e derrubar barreiras raciais históricas. Homens motivados unicamente pelo seu próprio interesse foram capazes de construir maior bem-estar coletivo do que qualquer política ou lei imposta. Mas infelizmente neste ponto, tanto os progressistas quanto os membros da Ku Klux Klan discordam: para eles negros e brancos não deviam misturar suas culturas.

Até mesmo o cristianismo (em suas origens históricas relegado apenas a uma minoria de uma seita judaica perseguida e oprimida) não teria alcançado tamanho poder e influência no mundo se Paulo de Tarso não tivesse separado o cristianismo do contexto sociocultural judaico. A cultura é construída no dia-a-dia, através da influência de indivíduos que compõem os Estados, as sociedades, os grupos sociais e buscam cada um promover seu auto-interesse, não o coletivo, mas o individual. Ou, como Alfred Schütz coloca sucintamente: “Eu não posso entender algo social sem antes reduzi-lo à atividade humana que o criou”.

O significado de algo não se dá nas suas origens, mas nos costumes presentes. Qual foi a última vez que você olhou um dicionário para saber as origens de cada palavra a fim de poder utilizá-las da forma correta? Você apenas se atém ao uso costumeiro para entender o significado, e apenas isso basta. Dizer que devemos respeitar as origens históricas para manter as tradições puras no seu significado é a mesma coisa que dizer que não podemos comer feijoada porque é pisar na cultura do negro.

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Opa, na verdade já falam. Já gourmetizou sua feijoada hoje, amigo?

Um mesmo objeto material pode ter vários significados em diferentes locais ao longo do tempo e trata-se de algo completamente natural e bom, pois demonstra o caráter dinâmico e mutável das instituições humanas (ou você gostaria de viver em uma sociedade estática?). Conforme novos hábitos vão sendo testados por uma pequena minoria da população (geralmente marginalizada através da coerção moral ou pelo poder da lei), e conforme estes hábitos vão provando sua eficácia através de seus resultados e conforme resistem ao teste do tempo, pouco a pouco as grandes massas vão adotando estes mesmos hábitos e incorporando-os em sua cultura.

Além disso, a noção pós-moderna de que a apropriação cultural, na verdade, trata-se de grupos dominantes se apropriando de símbolos de luta de grupos oprimidos, transformando-os em meras mercadorias e esvaziando seu significado, também não tem respaldo na realidade. Ela tem origem em uma crítica marxista bastante comum que diz respeito ao fetichismo da mercadoria que segundo Marx é um fenômeno que faz com que o produto exerça um controle – sobrenatural – sobre o comprador. Ou seja, o valor de uso (sua finalidade) é desvirtuado e o produto passa a ser encarado pelo consumidor como um meio para a satisfação dos seus desejos, de identidade, de ascensão social, etc.

Todos os valores que carregamos conosco não são frutos de uma subjetividade, pois ninguém nasce conhecendo-os. Ou seja, é algo que aprendemos com a cultura e o meio-social em que vivemos. Toda sociedade tem seu sistema de valores que será socialmente construído e imputado na cabeça das pessoas de fora para dentro. A crítica levantada é que o capitalismo ao tornar os produtos desassociados de seu significado original (aquele que as minorias oprimidas atribuíram a ele) concedendo-os um novo valor subjetivo a fim de torná-lo “comerciável” na verdade atrapalha (intencionalmente ou não) o processo de reconhecimento de classe dos dominados e apaga a identidade de grupos menores.

“Olhem para mim, sou o opressor. Vou apagar sua cultura da face da Terra!”

Este é um argumento mais difícil de rebater e para tal precisamos recorrer aos autores conservadores como Edmund Burke e Russel Kirk. Não pretendo dissertar aqui a respeito da noção de ser um erro crasso nas ciências sociais trabalharmos apenas com a noção de classes tratando entidades coletivas como seres existentes (este é um assunto que pretendo trabalhar em outro artigo). Neste pretendo refutar apenas a questão de um suposto enfraquecimento das minorias causado pela destruição de sua identidade ao mercantilizar sua cultura.

É aqui que conservadores, progressistas e liberais tendem a concordar um com o outro. Os três acreditam que as boas coisas que valorizamos (aquelas que chegam até nós através de bens coletivos) como a paz, a liberdade, a civilidade, a arte, os costumes religiosos, muitas vezes são de difícil criação, sendo um processo lento e gradual, que dependeu do esforço coletivo de inúmeros homens e mulheres que passaram seus ensinamentos através das gerações, dando origem assim à sua cultura e identidade. Os valores chegam até nós de várias maneiras diferentes e, independente de como surjam, trazem consigo segurança, paz e um sentimento de identidade e pertença. Como se trata de um bem coletivo e não pode ser obtido isoladamente, o processo de destruição é muito mais rápido e fácil do que sua criação.

Mas também é nesse ponto que conservadores, progressistas e liberais se separam. Desde o século XIX os indivíduos foram confrontados com a ascensão da sociedade de consumo e o surgimento de um novo modelo de produção. Longe de exaltarem unicamente o “progresso” e ignorarem as alterações que advinham com o novo modelo de sociedade, os liberais e conservadores estiveram grandemente envolvido em um intenso trabalho de recuperação. Nesse admirável mundo novo, os movimentos sociais, as aspirações políticas, e os grandes industriais, representavam uma grande ameaça aos costumes, as instituições e as diferentes formas de vida e convívio que as pessoas depositavam sua confiança.

“Poesia, beleza, romance, amor – é para isso que vivemos!”

Embora os progressistas admitam no “fetichismo de mercadoria” que nosso sistema de valores de uma forma geral, seja fruto de nossa vivência com a cultura e o meio social, estranhamente eles ignoram que ela [a cultura] não pode emergir de nenhuma outra forma a não ser através de um esforço cooperativo, que se dá através da interação entre os diferentes indivíduos no meio em que vivem. E como só podem surgir de forma espontânea e imprevisível, não podemos tentar controlar seus rumos através da engenharia social. Os valores surgem porque nós, seres humanos reais, os criamos e damos origens a eles através de nossas interações por meio das tradições, dos costumes e das instituições que a promovem.

A questão que fica é: se os códigos de valores são inevitáveis e inerentes a todos os tipos de sociedades, por que então trocar seis por meia dúzia?  Se não forem os indivíduos através da livre associação e das trocas voluntárias (o mercado) dizendo o que pensar e o que desejar, deve ser quem? Se a interação voluntária entre dois sistemas de valores diferentes fez espontaneamente emergir uma nova cultura aceitável (ou consumível) para todos os envolvidos, permitindo assim uma maior abertura social para um grupo minoritário antes marginalizado, qual o problema? Se a interação social voluntária deve ser proibida, a fim de manter puro cada cultura, por quais meios isso será feito? Pela força do Estado? Por um grupo de políticos promovendo a segregação através da lei? Um conselho de sovietes Ministério da Cultura?

Se a principal justificativa da liberdade é o fato de que através de interações livres podem emergir novos modelos sociais ainda melhores do que os anteriores, e se não há maneira nenhuma de prevermos quais serão os próximos modelos – e nem se atingimos o ápice da “evolução” moral (se houver algum) – quem é melhor para dizer o que devemos e como devemos valorizar determinados costumes do que indivíduos livres? Como o Estado poderá planejar e controlar a Cultura sendo que as experiências dirigistas comprovaram que ele é incapaz de controlar a economia sem recorrer ao fim das liberdades individuais?

Sim, é verdade que na economia temos a tendência de precificar tudo aquilo que os seres humanos podem necessitar ou desejar. Acredito que o homem criticado por Marx, que nas palavras de Oscar Wilde foi descrito como, “o homem que sabe o preço de tudo, mas não sabe o valor de nada”, traz em seu bojo uma verdade que nós [liberais e conservadores] não podemos ignorar. As coisas que verdadeiramente valorizamos são exatamente aquelas que evitamos atribuir um preço, como o valor da vida humana, a liberdade, os direitos individuais, determinadas formas de artes ou até mesmo costumes e tradições que unem uma comunidade.

Porém, ao contrário dos progressistas, não acreditamos que estes valores devam ser protegidos por meio de um programa político. Eles devem sim ser resguardados, mas o político não deve tornar este o seu objetivo final. Se houver alguma função justa para o agente do Estado esta seria em conceder à sociedade o espaço harmônico e adequado para que as interações e mutações espontâneas ocorram de forma ordenada e pacífica para todos.

Mudanças precisam ocorrer, mas estas devem ser gradativas a fim de não corroerem convenções históricas. Como Russel Kirk falou em A Política da Prudência “uma sociedade que não quer mudar, não está pronta para conservar”.

Culturas precisam ser conservadas, mas suas evoluções, adaptações e mutações não podem ser impedidas. Através das interações humanas, códigos de valores diferentes são rearranjados fazendo emergir um novo sistema completamente diferente do anterior, mas isso de nenhuma maneira implica na perda de identidade das minorias e tão pouco significa que grupos sociais minoritários perderam algo com isso. Muito pelo contrário, da mesma forma como aconteceu com o R&B e a música negra sendo consumida pelo público branco nos Estados Unidos, a interação entre diferentes culturas e o seu resultado não intencional podem (e irão) promover a paz social, bem como ensinarão aos diferentes setores sociais envolvidos no processo que eles não são tão diferentes como imaginavam ser, permitindo dessa maneira que uma nova forma de identidade surja disso – e com isso uma nova cultura.

Obs.: a questão da solidão negra pretendo abordar em outro artigo. Not today! Seria muita polêmica pra um único artigo. 

[1] http://rollingstone.uol.com.br/noticia/80-anos-de-elvis-presley-influencias-unicas-que-moldaram-musica-do-rei/#imagem0

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