Hora de aceitar que o capitalismo DEU certo

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Recentemente, na internet, circulou pelas redes sociais um artigo intitulado “Hora de aceitar que o capitalismo não deu certo”, escrito por um homem chamado Gustavo Tanaka. Como a maioria das críticas dirigidas ao “sistema” ele não foi além de ideias superficiais e até relativamente fáceis de serem rebatidas.

Mas eu compreendo a posição dele…

Eu nem sempre fui um ávido defensor do livre-mercado. Como a maioria dos jovens no Brasil, eu tive apenas contato com professores de esquerda que me ensinaram a odiar o capitalismo e a buscar a igualdade em detrimento da liberdade.

Já defendi num passado (nem tão) recente que o mundo capitalista era o responsável por todas as mazelas atuais. Que a sociedade ocidental era opressora e imperialista. Que a meritocracia era história para boi dormir e papo dos “liberalóides” para justificarem privilégios. Já defendi que as grandes corporações eram um mal e deveriam ser extirpadas da face da Terra.

Sim, eu já defendi essa coisa doida aí!

Assim como Gustavo Tanaka fala em seu texto, eu também tenho todos os motivos para ter vergonha de mim mesmo hoje – embora pelos motivos diferentes. Mas não tenho. Que atire a primeira pedra o liberal que não deu uma “esquerdada” ou “direitada” no decorrer de sua vida. Tudo isso foi necessário para que eu construísse minha visão de mundo e alcançasse a compreensão de vida que tenho hoje.

É com base no meu entendimento atual das coisas, de um ex-esquerdista, defensor de Trotsky, que venho hoje me redimir com o meu passado e fazer coro em defesa deste maravilhoso sistema chamado capitalismo. Minha intenção nessa série de artigos é contra-argumentar todos os pontos levantados por Gustavo Tanaki e mostrar como o capitalismo melhorou o mundo, ao contrário do que é argumentado por ele.

Mas antes que eu passe ao primeiro ponto…

Todo mundo acha que sabe o que é capitalismo, mas será que sabem mesmo?

Quando Tanaka genericamente usa o termo “capitalismo”, sobre o que ele está falando? Será que é realmente sobre o que o capitalismo verdadeiramente é ou trata-se de uma distorção do termo?

A palavra “capitalismo” entrou nas línguas européias pelos escritos do filósofo utópico francês Saint-Simon e foi apropriada por Marx para indicar a propriedade privada institucionalizada dos “meios de produção”. Essa palavra ainda é utilizada para descrever qualquer economia baseada na propriedade privada e nas trocas voluntárias.

Note, caro leitor, que tanto a propriedade privada quanto as trocas voluntárias são fatores necessários em qualquer economia de grande escala – ou seja, qualquer economia que as pessoas dependam das atividades de desconhecidos para a sobrevivência e prosperidade. Mas a verdade é que somente quando as pessoas possuem direitos de propriedade e podem trocar o que possuem por aquilo de que precisam é que essa sociedade formada por desconhecidos pode alcançar um grau de coordenação e ordem econômica.

Mas essa ordem é desejável?

Claro que sim. Em nossa economia atual, se quisermos manter o padrão de vida que alcançamos hoje, precisamos contar com o apoio e o trabalho de outras pessoas, certo? Eu não sei fazer computadores e, certamente, não poderia me dedicar a escrever – atividade que embora eu não receba remuneração, me traz muito prazer – se tivesse que me preocupar em produzir meu próprio alimento, por exemplo.

 

Antes da invenção do dinheiro, nos primórdios, se eu tivesse uma fazenda com 5 vacas e quisesse achar arroz para me alimentar, precisava encontrar alguém que tivesse arroz e estivesse disposto a trocá-lo comigo por leite. Naturalmente é uma tarefa muito difícil, certo?

A coisa piora ainda mais. Se eu quisesse aumentar a produtividade da minha fazenda para produzir mais leite, precisaria encontrar pessoas dispostas a trabalhar por mim em troca de uma parte do leite que produzo. Que absurdo né? Imagina você trabalhando para receber leite em troca? E depois para trocar esse leite por algum bem de maior valor? Como encontrar alguém que também quisesse leite? Imagina a complicação?

Foi então que algum ser humano muito inteligente descobriu que era mais fácil trocar objetos por dinheiro. Dessa forma, eu não precisaria passar fome até encontrar alguém que quisesse meu leite. Simplesmente eu ia lá ao mercado, vendia meu leite excedente e com o dinheiro adquirido trocava por arroz ou qualquer outra coisa que eu quisesse.

Claro que este ser humano inteligente não estava tentando solucionar os problemas do mundo quando criou o dinheiro. Ele não estava pensando em finanças, nem em conceitos de economia como oferta e procura e tão pouco fazendo um planejamento racional para construir e moldar a sociedade. Foi apenas uma resposta a uma necessidade. E esta resposta se mostrou tão eficiente na organização social que ela foi passada adiante pelas gerações através de instituições e costumes.

Sempre que as sociedades humanas surgiam com uma nova invenção, devemos ter em mente que elas estavam apenas preocupadas em resolver seus problemas de forma prática. Em outras palavras, a pedra fundamental do sistema atual (a unidade monetária) surgiu de forma espontânea e não através de um planejamento feito de antemão por um grande líder. É o que mais tarde Adam Smith identificou como sendo a Mão Invisível que rege a sociedade. Não é a toa que Smith faz parte de uma linhagem de filósofos que defendiam que a origem das instituições e ferramentas úteis à organização social não advinham de algum plano ou mecanismo pré-estabelecido, mas sim na sobrevivência das mais funcionais. Em outras palavras, sobreviveram apenas aquelas instituições e modelos que melhor resolveram os problemas que se interpuseram às sociedades humanas.

Smith falou tá falado!

Edmund Burke quando compreendeu essa verdade chegou a conclusão de que “O Estado é uma associação de toda ciência, de toda arte, de toda a virtude e de toda a perfeição […] uma associação não apenas entre os vivos, mas também entre os mortos e os que irão nascer”. Muitas vezes as razões de determinadas instituições, tradições, costumes que chegam até a nós não são tão evidentes em uma primeira análise. Mas quando compreendemos a ordem social como resultado da evolução baseada na adaptação, através do esforço de milhares de homens e mulheres mediante o processo de tentativa e erro, com experiências transmitidas de geração em geração na forma de conhecimento explícito ou incorporada em instituições e ferramentas que se revelaram superiores, é que finalmente temos uma chance para compreender o mundo moderno.

Em nossa sociedade, conseguimos nos relacionar um com o outro em grande parte graças ao fato de que os membros de nossa civilização em geral se atêm a modelos inconscientes de conduta e mostram em suas ações uma regularidade que não é resultado do poder da lei e nem de coerções – mas apenas de hábitos e tradições firmemente arraigadas que chegaram até nós seja tanto através das instituições existentes ou simplesmente pelos costumes. Eu sei que meu vizinho não vai invadir minha casa a noite porque acredito firmemente que eu e ele seguimos os mesmos princípios pré-estabelecidos, embora estes não tenham a força de nenhum contrato legal.

Uma estrutura de valores e instituições que nos é dada de antemão implica no fato de que nunca poderemos tentar recriá-las novamente, embora possamos lutar para melhorá-las. Como eu falei em artigo anterior: “Basta dar uma olhada no século XX para perceber (com a lição deixada pelos mortos) que é quando perdermos nossa confiança nas heranças filosóficas e institucionais é que nos tornamos um bando de bárbaros civilizadamente organizados, prontos para cometer as maiores atrocidades e crimes em nome da coletividade ou em busca de ‘uma nova liberdade, ou uma nova democracia, ou uma nova forma de organizar o mundo’. Não podemos permitir que um legado inestimável deixado por nossos ancestrais seja simplesmente negado ou descartado apenas porque não correspondem aos anseios de ideologia x ou y, ou porque não atendem bem as demandas do mundo como deveria atender”.

Pausa para a piadinha infame!

Os liberais clássicos (como eu) não defendem que o mercado é a única forma de gerar ordem espontânea e nem que o livre mercado é suficiente para gerar coordenação econômica ou estabilidade social. Por exemplo, as trocas voluntárias precisam acontecer em uma atmosfera onde os atores envolvidos gozem de liberdade e ordem. Ou seja, os participantes devem estar livres de coerções e devem gozar do direito de perseguirem seus objetivos individuais e não os pré-estabelecidos por um planejador central. Por que eu digo que as pessoas no livre-mercado devem ser livres? Basta observar a história para compreender que a luta pela liberdade individual e a conquista dos direitos civis e políticos está intimamente ligada à liberdade econômica como demonstrei neste artigo aqui.

Existe um grande problema: se indivíduos são livres para fazer o bem, eles também são livres para fazer o mal. Este fato se torna ainda mais problemático se levarmos em conta que as transações econômicas no mercado levam tempo, e por isso, exigem uma ordem estável, ou seja, deve haver uma atmosfera de confiança entre os envolvidos para que ela possa ocorrer e manter as coisas no devido lugar. Você não vai fazer trocas com alguém que você desconfia que possa te roubar a qualquer momento, certo? Neste sentido, se alguém goza de liberdade, este deve ser plenamente responsável por seus atos. Ou seja, deve estar apto a responder pelas consequências de seus atos, sejam elas boas ou ruins. É neste ponto que os indivíduos começam a ser respeitados como seres racionais e autônomos, capazes de fazer escolhas por si mesmos e responderem por elas.

É exatamente porque os liberais respeitam a autonomia dos indivíduos é que eles defendem a existência da propriedade privada e lutam pela liberdade dos indivíduos de fazerem trocas voluntárias. Economistas como Roberto Ellery, tem demonstrado corretamente o papel do mercado na expansão da liberdade e da riqueza mundial, e os fatos comprovam ainda mais que o mundo não é este jogo de soma zero onde um ganha e outro perde como os críticos ao capitalismo supõem. Muito pelo contrário, o capitalismo é baseado em um sistema de benefício mútuo, onde todos ganham – até mesmo aqueles que supostamente perdem.

O que os novos críticos ao capitalismo hoje procuram é uma alternativa ao reino das trocas voluntárias, fazem críticas, mas não apresentam soluções viáveis para os problemas expostos. Como eu alertei neste artigo, eles apenas propõem a destruição do “sistema” pela simples destruição, ignoram os benefícios concedidos pelas instituições/ferramentas e desprezam as suas origens naturais. Ao fazerem isso, simplesmente descartam a experiência de nossos antepassados e fecham os olhos para o valor inestimável das instituições que sobreviveram ao teste do tempo. Precisamos compreender que o funcionamento benéfico de qualquer sociedade assenta-se, sobretudo, na existência de instituições que evoluíram livremente e no respeito a costumes e hábitos arraigados. Podem parecer ideias opostas, mas sem duvida, uma sociedade que goza de liberdade e zela por um profundo respeito aos seus cidadãos, certamente será ligada às suas tradições.

O mundo atual não é perfeito, e os liberais (com exceção dos anarcocapitalistas) não idealizam o mercado como condição única para gerar o paraíso na Terra. Certamente existem problemas no mundo capitalista e estes podem ser verificados facilmente quando falamos, por exemplo, das falhas de mercado. Mas a questão aqui não é sobre como podemos criar uma nova forma de organizar o mundo, mas sim como melhorar a atual que chegou até nós através de nossas instituições. Nossa tarefa não é reinventar a roda, até porque o capitalismo trouxe inúmeros benefícios sem os quais nem mesmo essa discussão seria possível – fosse o mercado proibido de existir e provavelmente eu e você ainda estaríamos vivendo numa economia de subsistência, lutando para sobreviver e trocando leite por arroz.

A questão que temos que lidar é a mesma que os filósofos de tradição britânica discutiam: afinal, como trabalhar nossas estruturas institucionais para levar o ser humano a utilizar da melhor forma a sua inteligência e como estruturá-las de maneira a minimizar o mal praticado pelos indivíduos?

É nesta série de artigos que pretendo discutir esse tema. Como aparatos existentes dentro da própria lógica capitalista podem resolver os problemas levantados nas críticas de Gustavo Tanaka? É possível? Aliás, será mesmo o capitalismo responsável pelos problemas notados por ele? Quero provar a você que é na verdade o regime de propriedade privada e trocas voluntárias que irá salvar o planeta dos estragos produzidos pelo homem. Como?

Não deixe de me acompanhar.

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34 comentários em “Hora de aceitar que o capitalismo DEU certo”

  1. Claro que deu certo…para o 1% da população mundial que detém a mesma riqueza que os 99% restantes, segundo estudo do banco Credit Suisse, feito ano passado.

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    1. Esse dado aí tá super correto. Os outros 99% do planeta vive na extrema miséria graças ao capitalismo.
      A África sofre tanto pq o capitalismo a jogou nessa situação, os governos socialistas ali instalados que destroem o mercado não tem nada a ver com isso não! !

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      1. Desculpe Thales, mas a africa vive na miséria desde sempre em função não do capitalismo, mas sim das lutas e guerras tribais que impedem eles de evoluir socialmente, em função da sociedade que eles criaram totalmente hierarquica e ditatorial , patriarcal ou matriarcal em alguns casos. Se quer crititcar, estude antes de falar o que não sabe.

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    2. A preocupação com as pessoas que são muito pobres tem seu fundamento na solidariedade. Para gerar mais riqueza para todos e, assim, reduzir cada vez mais o número de pessoas pobres, o capitalismo, embora não perfeito e tampouco milagroso, ainda é o melhor sistema.

      A preocupação com as pessoas que são muito ricas tem seu fundamento na inveja. Para equalizar as riquezas de todos, fatalmente eliminar-se-ão os incentivos à geração de riqueza, tornando-a cada vez mais escassa. Para concretizar esse péssimo plano, siga as ideologias de esquerda.

      Se você (ainda que não faça parte do 1% das pessoas mais rica, ou que seja realmente pobre) acredita que sua vida estaria melhor em um sistema com ainda menos liberdade econômica, procure conhecer melhor a relação existente entre liberdade econômica e geração de riqueza na história do mundo e na realidade atual dos países. Pelo bem das pessoas (principalmente dos mais pobres), entenda que de nada adianta a divisão igualitária das riquezas se houver muito pouca riqueza a ser partilhada.

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    1. A Questão não são os 1%, mas se os outros 99% vivem melhor hoje ou antes. Você tem noção de como era na Idade Média, ou antes disso, na ÉPoca do Império Romano?Obvio que não temos numeros , mas com toda certeza a concentração era maior. QUando da revolução industrial os miseraveis e excluidos começaram a ser incluidos é que o mundo começou a mudar. Isso foi na mesma epoca que Marx com sua teoria idiota (Coisa de quem ficou com medo e preguiça de trabalhar???) , ou seja, o capitalismo pode até concentrar uma parte da renda (Aqueles 50% que a algumas centenas de anos era 90%) , mas o que sobra agora é mais e menos concentrado. Os numeros podem ser torcidos como vc. quiser.

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      1. Boa visão. De todo modo esses números também são influenciados por partes no globo dominadas por outros tipos de economia, intervenções estatais demasiadas e afins, onde se constata outra distorção de números.
        Complementando: capitalismo não é igualdade, seres humanos não são iguais. É um sistema que dá liberdade ao individuo desenvolver seu potencial.
        Qualquer pensamento fora disso é baboseira, utopia. Covardes e preguiçosos sempre irão querer jogar nos outros a culpa do próprio fracasso, mamando na teta alheia. Para isso acionam o estado.
        “Normal”

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  2. Deu certo é ótimo, desde dos anos 70 (ou até antes) já diziam do colapso, que texto mal escrito e leviano. E o mais engrçado de ver texto escrito por jovens e/ou semi-analfabetos literal, é que se tu fala mal do capitalismo, te colocam como socialista, dos inúmeros modos de governo, o analfabeto só conhece esquerda e direita…abraços e leia mais.

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  3. Marcos Castro deve ser realmente um sério candidato a um Prêmio Nobel. Com muita “austeridade”, “profundidade” e “objetividade ele consegue desmontar e jogar no lixo toda uma argumentação baseada no senso comum, no desenvolvimento das sociedades, nos fatos históricos, etc. É um gênio! Infelizmente, como fazem todos aqueles que combatem inútil e tolamente o Capitalismo, quando diante de uma exposição simples mas bastante didática como foi a do presente artigo, fogem, saem de bandinha, meio que de rabissaca rss Dá pena ver esse tipo de pose “intelectual” tão comum entre os fanáticos de “esquerda” (termo que, aliás, nem mais tem sentido.. afinal.. até o mais toupeira dos comunistas usufrui hoje de tudo o que foi conquistado/construído tendo por plataforma original o sistema capitalista). Adoraria ver um Big Brother diferente.. aonde pudéssemos colocar toda essa gente que defende o retrocesso marxista numa ilha no meio do oceano pacífico, repleta de câmeras e longe de qualquer lembrança do mundo civilizado (esse mundo em que as trocas não mais ocorrem na base do escambo há muito tempo)… e, claro, a ilha cercada por milhares de minas flutuantes, garantindo que ninguém sairia vivo dali mais do que cem metros mar adentro. rsss Seria muito interessante estudar essa gente, ver como eles iriam se relacionar uns com os outros… Ver nesse laboratório a concretização dessa tão sonhada utopia de mundo igualitário… Só rindo mesmo…

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  4. Eu vejo o capitalismo como um sistema de transição. A humanidade começou na sua luta pela sobrevivência e através da sua experiência e desejo de sobreviver e viver a vida que nos foi dada desenvolveu tudo o que conhecemos hoje. Definitivamente a vida hoje é muito melhor do que era no tempo medieval, ou na época do mercantilismo. Vamos seguir aprimorando nossos conhecimentos e técnicas até extinguirmos totalmente a fome, a miséria, as desigualdades injustas, o analfabetismo e a violência. Acredito que no futuro um novo sistema surgirá, muito melhor e mais eficiente que o capitalismo, e ele será o fruto e aprimoramento do capitalismo de hoje, assim como o capitalismo é fruto e aprimoramento do mercantilismo, que é fruto e aprimoramento do feudalismo e assim sucessivamente.

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  5. Economistas não falam uma palavra sobre comportamento humano e como funciona os ciclos dos recursos naturais. Isto é só um modelo abstrato desconectado de hipóteses falseáveis, baseada em senso comum e cegueira em achar que se há muitos números e gráficos, é ciência. Vocês estão no mesmo nível do socialismo. Disfuncionais com a realidade, que não é mercado financeiro nenhum, mas o ser humano, o meio ambiente e relações que derivam disso.

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  6. Primeiro quero dizer que estudei a vida toda em escola publica, e tive diversos tipos de professores, nenhum deles era radicalmente isso ou aquilo, não me lembro de professores de esquerda, e nem de direita, não me sinto vitima nem de um nem de outro, já que se eles manifestassem suas ideias e eu não as sentisse em mim, apenas não acatava as mesmas, eles tinham liberdade pra expressar o que sentiam, assim como eu também para sentir junto ou não!

    Segundo quero dizer que Li o texto do Gustavo Tanaka e gostei muito, de alguns pontos em especial, como: “Temos que aproveitar esse descontentamento e começar a explorar novas possibilidades. Não lendo e tentando replicar o que já foi escrito, mas de dentro pra fora” Enfim, gostei do texto dele, e concordo com vários pontos.

    Terceiro, Li o seu texto e também gostei muito, pelo menos pra mim ficou bem colocada a ideia, e gostei do caminho que você percorreu explicando o surgimento dos mecanismos de mercado através das necessidades de sobrevivência, como a moeda de troca comum, para tornar mais curto um caminho que poderia ser longo, enfim, gostei do seu texto e aprendi muito com ele.

    O principal ponto pra mim, é que vocês não estão se dirigindo um ao outro com xingamentos, querendo impor de forma desrespeitosa cada um seu ponto de vista, eu particularmente não gosto disso, esse ódio alastrado, parece que as pessoas estão cuspindo umas nas outras, alimentando a cólera ao invés do amor, posso parecer antiquado, inocente, utópico, ou fora de contexto, mas o que sinto é que acima de tudo deveríamos buscar por sabedoria em nosso interior, e não nos acharmos melhores ou piores que o outro pelo que pensamos sobre a vida, deveríamos buscar o amor mutuo ao invés do ódio, tão evidente e propagado nos dias de hoje, porém sei que seu texto não trata as coisas assim, até por isso li o mesmo até o final, e com certeza aprendi algo de bom com ele e agradeço, Isso aqui foi mais um desabafo mesmo frente ao momento atual, enfim, peço perdão qualquer coisa, e suplico que amem, amem incondicionalmente, só o amor. . .

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